Alimentos Que Parecem Saudáveis Mas Não São
São vendidos como saudáveis e até parecem inócuos, mas não são. Saiba que alimentos são estes e elimine-os da sua dieta. As informações são dos especialistas da Health e da Cooking Light. São 15 os alimentos que parecem saudáveis mas NÃO SÃO:
Cereais enriquecidos - Para além de processados, alguns cereais de pequeno-almoço vendidos como saudáveis são ricos em hidratos de carbono sob a forma de açúcar, gorduras e são excessivamente calóricos. Devem, por isso, ser consumidos de vez em quando e não como rotina. Na hora de adquirir os seus cereais compare rótulos e opte pelas versões com mais fibra e proteína.
Massa sem glúten - Vários estudos de mercado sugerem um aumento da procura de produtos sem glúten e sem lactose. Alguns nutricionistas dizem que é moda. Algumas opções isentas de glúten são compensadas com farinhas pouco nutritivas e gorduras adicionadas para dar sabor. A menos que tenha indicação médica, não opte por uma alimentação sem glúten.
Húmus pré-feito - Se for feito na hora, lambuze-se até ao fim. Agora se compra húmus enlatado ou enfrascado, desengana-se se acha que está a zelar pela boa forma física. O humus tem um prazo de validade inferior a um dia quando preparado de forma natural. Se os enfrascados podem durar meses, pense nos corantes e conservantes que lhe foram adicionados.
Sushi - Tem peixe, tem algas e vegetais e tem arroz. O sushi parece uma refeição saudável, mas só o é quando consumido moderadamente. Sabia que seis peças de camarão frito podem equivaler a 600 calorias? Creme de queijo, molho doce, maionese e massa frita são outros exemplos de como estes ingredientes ‘’calórico-explosivos’’ podem transformar a comida japonesa numa opção pouco saudável.
Smoothies - Fruta batida, leite, água e açúcar. A mistura parece inofensiva e quase que rima com saudável. Só que não. Alguns smoothies contêm 600 calorias, estão cheios de açúcares e são uma autêntica bomba calórica. Por outro lado, batidos com mais do que um tipo de fruta podem ser perigosos para o organismo devido à mistura de açúcares naturais que nem sempre é saudável, sobretudo se precisa de emagrecer.
Peixe enlatado - As conservas de peixe são uma boa forma de ingerir este alimento saudável, mas não abuse. As conservas são mais calóricas, têm maior adição de sal e gorduras e contêm conservantes. Um estudo da Universidade de Harvard detetou níveis prejudiciais de Bisfenol A na urina de pessoas que consomem estes alimentos regularmente. Este químico é considerado um disruptor endócrino e é tóxico, aumentando o risco de alguns tipos de cancro.
Fruta desidratada - Algumas frutas desidratadas têm mais açúcar do que gomas e rebuçados. Quem o diz é a Action on Sugar, uma ONG britânica que tem alertado para o açúcar escondido em alimentos. Um terço das quase 100 embalagens de fruta desidratada analisadas pela ONG possuía o equivalente a três ou quatro colheres de chá de açúcar e 85% tinha mais açúcar do que uma conhecida marca de gomas alemã.
Chá enlatado - Já olhou para os açúcares no rótulo? O seu chá enlatado é um facada na dieta. Está repleto de hidratos de carbono sob a forma de açúcar, altamente prejudiciais à saúde. Uma lata pequena contém o equivalente a 20% da dose diária recomendada deste tipo de nutriente. Faça as contas.
Chips de vegetais - Que as batatas fritas faziam mal, todos sabíamos. Mas surgem novas versões cada vez mais apelativas de produtos industrializados aparentemente inócuos, mas carregados de sal e gorduras. É o caso dos chips de cebola, ervilha, milho, beterraba, batata doce, abóbora e por aí fora.
Queijo vegan - Por mais que goste de queijo, mas não consiga trair a sua dieta vegan, não alinhe neste tipo de alimentos. São altamente processados, com aditivos de textura, sabor e cor. São uma boa dose de químicos.
Azeite - Contém gorduras saudáveis, mas quando aquecido a altas temperaturas pode ser prejudicial. Se abusa dos refogados, deixe-se disso. Quanto mais se queima o azeite, mais saturado e oxidado fica. Apesar do azeite suportar temperaturas altas, estas provocam transformações físico-químicas neste aliado da saúde cardiovascular. E não se esqueça: a Organização Mundial de Saúde inclui os alimentos queimados na lista dos produtos altamente cancerígenos.
Saladas pré-preparadas - Quando encomenda saladas num restaurante ou numa loja, corre o risco de lhe serem adicionadas maioneses e molhos altamente calóricos e com sal excessivo. Opte por preparar as suas próprias saladas e escolha molhos magros, com pouca gordura. Se vai ser o seu almoço, adicione frango, atum ou algum alimento rico em proteínas, essenciais ao correto funcionamento dos músculos e à sensação de saciedade.
Alimentos sem gordura - Os alimentos rotulados sem gordura - e obviamente não estamos a falar nem de fruta nem de legumes - podem conter calorias nocivas sob a forma de açúcar ou outros ingredientes prejudiciais. Não compre produtos "light" ou "diet" sem confirmar também a rotulagem no que toca a proteínas, fibras, sódio, vitaminas e minerais.
Água com sabores - As águas com sabores adicionados e doses extra de vitaminas para além de tão calóricas como alguns refrigerantes e sumos, podem estar cheias de açúcar. Se quiser manter-se seguro e saudável e dar sabor à sua água, acrescente-lhe uma rodela de limão natural.
Granola - As combinações de granola são muitas, com mel, frutos vermelhos, passas e vários tipos de sementes e frutos secos. Dependendo de como foi confecionada, 100 gramas podem conter 500 calorias. A granola pode ser uma excelente fonte de hidratos de carbono, proteínas e fibras, mas ingerida em excesso pode não ser a sua melhor aliada na perda de peso.
Fonte: lifestyle.sapo.pt
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