Sol E Vitamina D Para A Boa Saúde

Tomar sol é fundamental para o corpo obter vitamina D – Foto: Shutterstock

A vitamina D é essencial para a saúde óssea e apesar de encontrada em alguns alimentos de origem animal (peixes de água doce, fígado e gema de ovo, por exemplo), a quantidade absorvida pelo organismo é insuficiente. Pesquisas internacionais e nacionais confirmam que a maior parte da população de vários países está com níveis deficientes ou insuficientes de vitamina D.

Como são poucos os alimentos ricos em vitamina D, a principal forma de obtenção é através da exposição solar. Mas, diversos fatores (clima, localização, cor da pele, envelhecimento, uso de protetor solar, entre outros) acabam influenciando na absorção da vitamina.

O excesso – ou a falta – de vitamina D faz muito mal à saúde e favorece o surgimento de muitas doenças, como câncer, hipertensão, diabetes, derrames e até doenças autoimunes, como esclerose múltipla e lúpus.

Apesar da alimentação e da exposição solar serem complementares, o sol garante entre 80 e 90% da síntese de vitamina D. No entanto, a vida urbana moderna com baixíssima exposição ao sol, o trabalho em ambientes fechados e a alimentação desequilibrada estão impedindo a população de conseguir os níveis desejados da vitamina.

Mas, tomar sol sem proteção solar também facilita o risco de câncer de pele. Então, o que fazer? Segundo especialistas, tomar sol de 15 a 20 minutos já é o suficiente. Recomenda-se passar o protetor solar no rosto e deixar as pernas e braços sem, desta maneira as quantidades de vitamina D ainda estão garantidas. Opte por horários mais frescos (antes das 10h ou depois das 15h) e não ultrapasse os 20 minutos.
Outra forma de obter a vitamina D é por meio da suplementação, mas isso ainda é muito discutido no meio médico, principalmente com relação às doses que devem ser prescritas para suprir a falta da substância no organismo. Por isso, nada de automedicação, a suplementação com medicamentos só deve acontecer com orientação médica.



(Fontes:Dra.
Marise Lazaretti Castro, chefe do setor de Doenças Metabólicas da Unifesp e membro da SBEM
– Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia,
Sociedade Brasileira de Dermatologia, British Journal of Nutrition)

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